2023/12/21

Exposição Virtual: "Retratos no Museu Virtual da Educação"

 

Um retrato é uma representação de uma pessoa através da pintura, desenho, fotografia ou mesmo através da escrita e da oralidade. Não deve apenas reproduzir a fisionomia, mas também o caráter e a personalidade. No que se refere à pintura, podem ser utilizados diversos materiais e técnicas pelos artistas. Geralmente inicia-se com um esboço a lápis, tinta, carvão ou óleo. O rosto é a primeira coisa a ser completada, seguindo-se o resto: corpo, paisagem, etc. O retrato pictórico perdeu alguma importância com a descoberta da fotografia.

Nesta exposição encontram-se retratos de alguns pintores de destaque no panorama nacional. É o caso de Leopoldo Battistini (1865 – 1936) pintor e ceramista italiano que se estabeleceu em Portugal em 1889. Foi professor de Desenho e Pintura na Escola Industrial de Brotero, em Coimbra e posteriormente, em 1903, na Escola Marquês de Pombal, em Lisboa. Renovou a indústria da cerâmica tendo fundado a “Fábrica de Cerâmica Constância” igualmente em Lisboa.

António Tomás da Conceição Silva (1869 – 1958) foi igualmente pintor e ceramista. Foi diretor do Grémio Artístico e estudou em Paris. Em 1901 foi um dos fundadores da Sociedade Promotora e exerceu o cargo de professor de Pintura e Desenho na Escola de Belas-Artes de Lisboa, na Escola Industrial Rodrigues Sampaio (1916) e na Escola Marquês de Pombal (1924). Abel Cardoso (1877 – 1964) também aqui surge representado, tendo estudado Belas Artes no Porto e em Paris.

Tomaz Pelayo (1898 – 1968) completou o Curso Especial de Pintura em 1925 e estudou em Paris entre 1925 e 1932. Foi professor na antiga Escola Industrial e Comercial de Santo Tirso, que adotará posteriormente o seu nome como patrono.


Pintura/Retrato

ME/401778/284

Escola Secundária de Fonseca Benevides

Pintura de autoria de José I. Ferreira Lobo (1883-1938) que retrata um homem de bigode com casaco, a óleo, lembrando a pintura naturalista. Será, supostamente, o Sr. José, o caseiro da prima Rita de Matos. 1911.


Pintura/Retrato

ME/402163/1

Escola Secundária Marquês de Pombal

Autorretrato de Leopoldo Battistini. Rosto fechado de cabelo grisalho, com óculos, trajando casaco vermelho com gravata do mesmo tom e camisa branca. Década de 30.


Pintura/Retrato

ME/402163/11

Escola Secundária Marquês de Pombal

Tia Tomásia, retrata a fácies das gentes da campina ribatejana, figurando com lenço roxo na cabeça e em que se pode observar toda uma angústia estampada no rosto, reveladora da vida dura que levou. 1916. Autoria: Leopoldo Battistini.


Pintura/Retrato

ME/402163/78

Escola Secundária Marquês de Pombal

Retrato de um antigo professor de Português, realizado por António Tomás Conceição Silva, enquanto professor de Desenho da Escola Industrial Marquês de Pombal. Em fundo escuro surge, em primeiro plano, o retrato do professor a meio corpo e a três quartos virado para a direita. Rosto comprido, testa larga, cabelo e bigode grisalho com um ligeiro sorriso nos lábios. Traja casaco preto, camisa de colarinho branca e gravata preta. Em segundo plano visualiza-se o tampo de uma mesa onde se encontra um lápis, um compasso, uma régua e vários livros e ao fundo uma estante. Faz parte de um conjunto de quadros a óleo, que homenageiam os mestres da 1.ª fase da Escola e que se encontram a decorar a Sala do Conselho Pedagógico. 1930


Pintura/Retrato

ME/402187/187

Escola Secundária Martins Sarmento

Pintura a óleo do primeiro Reitor do Liceu, o Dr. Manuel Jesus de Pimenta, da autoria de Abel Cardozo. A pintura está montada em moldura de madeira amarela. 1929


Pintura/Retrato

ME/402916/58

Escola Secundária de Tomaz Pelayo

Autorretrato de Tomaz Pelayo (1898 - 1968), patrono da escola. A pintura está montada em moldura de madeira pintada e foi realizada em óleo sobre tela. 1962


MJS




 

2023/12/18

EEE - Níveis de Ensino: Ensino Escolar – A Garantia da Qualidade

 

(Imagem retirada do site do EEE)

 

A garantia da qualidade implica a revisão sistemática da prestação do ensino para manter e melhorar a sua qualidade, equidade e eficiência, englobando a autoavaliação das escolas, a avaliação externa (incluindo a inspeção), a avaliação dos professores e dos dirigentes escolares, bem como a avaliação dos alunos.

A Comissão ajuda os países da UE a desenvolverem os seus sistemas de garantia da qualidade. O grupo de trabalho que se dedica a esta área examina aspetos específicos das políticas relacionadas com a garantia da qualidade na educação, debate desafios comuns, partilha boas práticas e formula orientações sobre a garantia da qualidade para o desenvolvimento das escolas.

A qualidade também passa pelo multilinguismo nas escolas, uma vez que alunos migrantes trazem para a sala de aula as suas competências linguísticas e uma multiplicidade de novas línguas. No conjunto da UE, quase 10 % dos alunos aprendem numa língua que não é a sua língua materna.

É decisivo aproveitar este potencial e as escolas devem, portanto, adaptar os métodos de ensino de modo a atender de forma positiva aos contextos culturais e linguísticos dos alunos, criando as condições para que possam ter bons resultados escolares.

A Comissão colabora com as autoridades nacionais para identificar as estratégias mais eficazes para a aprendizagem de línguas em contextos multilingues e facilitar o intercâmbio das melhores práticas neste domínio.

No âmbito da estratégia geral da Comissão para as profissões docentes, serão criados recursos e material de apoio para os professores que trabalham com alunos de várias nacionalidades na sala de aula.

O bem-estar dos alunos nas escolas permite-lhes aprender e desenvolver o seu potencial. Isto significa sentirem-se seguros, valorizados, respeitados, integrados e ativos na vida académica. Passa também pelo relacionamento positivo com os professores e colegas, criando um sentimento de pertença.

Atualmente, os alunos sentem-se menos ligados à escola e assiste-se a um aumento do (cyber)bullying, com consequências extremamente negativas. Cerca de 20% das crianças em idade escolar têm ou tiveram, problemas de saúde mental, nomeadamente ansiedade e depressão, que se agravou durante o período pandémico.

O bem-estar dos professores e dos alunos está relacionado: os professores precisam de se sentir bem para contribuírem para o bem-estar físico e mental dos seus alunos.

As escolas são o ponto de partida para a valorização da saúde mental, uma vez que são o espaço onde as crianças permanecem por mais tempo durante o seu dia. Tem de haver um equilíbrio entre as competências cognitivas, sociais e emocionais para que a aprendizagem seja feita de forma positiva.


Fonte: https://education.ec.europa.eu/pt-pt


MJS