2022/03/24

Mulheres na ciência: Elizabeth Blackwell (1821-1910)

 

Elizabeth Blackwell (1821-1910) nasceu em Bristol, filha de Samuel Blackwell, um refinador de açúcar e de Hannah Blackwell. Foi a primeira mulher a tirar uma licenciatura em medicina e a exercer a sua profissão.

Cresceu numa família bastante liberal juntamente com mais 8 irmãos. O seu pai tinha ideias bastante específicas em relação à educação dos seus filhos, uma vez que todos deveriam ter os mesmos conhecimentos e oportunidades.

Em 1831, a família emigrou para os Estados Unidos da América, mais concretamente para Cincinnati. Devido à degradação da situação financeira, Elizabeth e duas das suas irmãs abriram a escola The Cincinnati English and French Academy for Young Ladies. Apesar de não ter conteúdos inovadores, constituía uma fonte de rendimento. A conversão de Elizabeth à Igreja Unitarista gerou algum preconceito entre os pais das crianças que frequentavam a escola e as irmãs passaram a dar aulas particulares.

Em 1847, após a morte do seu pai, Elizabeth iniciou o curso de medicina, na Geneva Medical College, tornando-se a primeira licenciada do sexo feminino. No entanto, começar a sua vida profissional foi um desafio, uma vez que não tinha a confiança dos pacientes. Viajou até Paris onde trabalhou numa maternidade e posteriormente para Inglaterra onde conheceu Florence Nightingale. A sua especialidade foi ginecologia e obstetrícia.

De regresso aos Estados Unidos, em 1857 fundou a New York Infermery for Indigent Women and Children, tendo como público-alvo os pacientes mais carenciados. O seu objetivo era igualmente criar emprego para as mulheres médicas.

Em 1868 fundou a Women’s Medical College. Em 1869 lecionou ginecologia na Escola de Medicina de Londres para Mulheres até à sua aposentação em 1907.

Em 1895 publicou uma autobiografia, Pioneer Work in Opening the Medical Profession to Women. Elizabeth morreu a 31 de maio de 1910 em Sussex.

 

Imagem parietal do corpo humano/Sistema reprodutor

ME/402758/112

Escola Secundária Sebastião da Gama

Quadro parietal a cores, legendado, com a representação do sistema reprodutor feminino (corte de um ovário, corte longitudinal da pélvis, corte longitudinal com gravidez na fase inicial (2 meses), corte longitudinal com gravidez na fase terminal e vista posterior do útero com o lado direito dissecado). 


MJS

Sem comentários: