Lâmpada de arco voltaico
Trata-se de um
dispositivo instalado numa caixa metálica com possibilidade de ser colocado
em posição vertical ou horizontal por recurso a uma haste de um estativo.
Funciona com 70 V no máximo, tendo para o efeito uma resistência própria,
exterior ao aparelho e independente dele, não podendo estar ligado diretamente
a redes de 125 ou 220 V. A porta lateral interrompe o circuito quando se
abre. Vem acompanhado pela referida resistência em série para corrente
alternativa de 220 V, que possui 26,7 e 6 A, constituída por uma caixa com
paredes de rede, pintada de preto, com 33 cm de comprimento, 12 cm de largura
e 17 de altura, e com quatro pés com orifícios para se poder fixar numa mesa.
Tem igualmente anexos vários lápis de carvão (grafites), de 16
cm de comprimento e 6 mm de diâmetro, ou 19 cm de comprimento e 5 mm de
diâmetro.
Está inventariada com o número ME/402631/692 e pertence ao
espólio museológico da Escola Secundária D. Leonor.
A lâmpada de arco voltaico, precursora das modernas lâmpadas,
foi inventada no início do século XIX, por H. Davy. Este demonstrou que num
circuito elétrico, alimentado por uma potente bateria (com dois bastões de
carbono nas extremidades) em contacto mecânico inicial, e após o encerramento
do arco, a passagem da corrente elétrica gerava um arco voltaico com alta
luminosidade. Este tipo de lâmpada foi utilizado na iluminação pública e em
projetores cinematográficos, como é o caso deste exemplar.
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