IX – A
Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais
Criada
a 30 de maio de 1929, a Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais
incluía a Repartição Central, a Direção dos Edifícios Nacionais do Norte, a
Direção dos Edifícios Nacionais do Sul e a Direção dos Monumentos Nacionais.
Estes
serviços levaram a cabo a construção das Escolas
Dr. Alfredo Magalhães (Ministro da Instrução), no distrito de Viana do
Castelo, com um número variável de salas e traça dos edifícios. Estas escolas
foram equipadas com mobiliário, mediante o subsídio do Fundo do Desemprego em
1936/37, cedido a várias Câmaras Municipais. Os desenhos das peças foram
aprovados pela Direção dos Edifícios Nacionais do Norte.
Em
1932 regulamentou-se a nova orientação dos Melhoramentos Urbanos com
articulação entre o Ministério das Obras Públicas e o da Instrução. Entre 1930
e 1935 foram aprovados diversos projetos para escolas primárias (de vários
autores e em diferentes correntes arquitetónicas), que nem sempre se
concretizaram: Arquiteto Jorge Segurado (Liceu de Lamego, Escola Normal de
Coimbra, Edifícios escolares em Estremoz, Pombal, Cascais, Escola Central de
Angra do Heroísmo; Escolas do Bairro Social do Arco do Cego, Lisboa); Arquiteto
Henriques Costa (Projeto para a escola de Vila Nova de Baronia – Alvito);
Arquiteto Francisco dos Santos (Escola de Proença-a-Nova); Arquiteto Rebello de
Andrade (Escola de Brejos de Azeitão, Setúbal).
O
investimento do governo foi insuficiente para a carência do país. Assim sendo,
algumas famílias com recursos económicos mandavam construir escolas e outros
fizeram doações, sob a égide do direito à educação. Neste último caso poderá
referir-se a Escola-Cantina “José Rufino” em Alijó, inaugurada em 1934 com um
projeto da autoria dos arquitetos Baltazar de Castro e Rogério de Azevedo.
Fonte: BEJA, Filomena, et al.
Muitos Anos de Escolas – Volume I –
Edifícios para o Ensino Infantil e Primário até 1941. Lisboa, Ministério da
Educação – Direção-Geral da Administração Escolar, 1990.
MJS
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