II – Outros
Saberes, Outras Escolas
1. A
Imprensa; Os Livros
2. Outras
Escolas
3. As
Escolas da Companhia de Jesus
No segundo
capítulo, as autoras destacam a importância da introdução da imprensa em
Portugal. A primeira experiência de impressão data de cerca de 1449, mas só em
1491 abriu a primeira oficina de tipografia em Lisboa, sob o impulso de Jacob
Ben Archer. Em plena expansão, durante o século XVI, a impressão de livros
tornou-se uma forma de divulgação da cultura através das cartilhas de ensinar a
ler que contribuíram para a popularização do ensino.
Na
sequência do impulso das Descobertas, a nobreza e alta burguesia sentiram a necessidade
de educar os seus descendentes, pelo que foram criados alguns Colégios Menores
pela Casa Real Portuguesa. As primeiras letras continuavam a ser ministradas
pelo clero, não existindo a preocupação em instruir o povo.
A
presença da Inquisição refreou este fôlego de aprendizagem, retomado em 1745, com
os subsídios atribuídos aos padres da Congregação do Oratório de S. Filipe de
Nery para abrirem aulas de doutrina cristã, leitura, escrita, gramática,
aritmética, bem como teologia, moral e filosofia.
Quanto
aos Jesuítas, estabeleceram-se em Portugal em 1540 e abriram vários colégios
nos anos subsequentes, destinados a preparar os seus missionários. Adquiriram
grande prestígio devido à proteção de D. João III e em 1559, o Cardeal D.
Henrique fundou a Universidade de Évora que foi entregue aos Jesuítas. Em 1749,
devido às excessivas polémicas, o Marquês de Pombal expulsou a Companhia de
Jesus.
Fonte: BEJA, Filomena, et al.
Muitos Anos de Escolas – Volume I –
Edifícios para o Ensino Infantil e Primário até 1941. Lisboa, Ministério da
Educação – Direção-Geral da Administração Escolar, 1990.
MJS
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