2021/09/13

Biblioteca de Património


A Biblioteca de Património teve origem nos acervos de outras instituições que antecederam a DGPC, da Inspeção-Geral de Bibliotecas e Arquivos Públicos, Inspeção Superior das Bibliotecas e Arquivos, Serviço de Bibliotecas e Arquivos, Direção-Geral do Ensino Superior e das Belas-Artes e da Direção-Geral do Património Cultural. Atualmente situa-se na Ala Norte do 2.º andar do Palácio da Ajuda.

A Inspeção-Geral de Bibliotecas e Arquivos Públicos foi criada em 1871 para administrar e fiscalizar as bibliotecas e os arquivos do estado e das instituições dele dependentes. Durante a Primeira República vai existir um enorme incremento de bibliotecas e arquivos, com um programa bem delineado.

Posteriormente, durante o período do Estado Novo, a instituição assumiu uma função conservadora e de limitação da liberdade de expressão e acesso à cultura. A reforma implementada em 1965 acabou com o seu dinamismo e conduziu à sua extinção. Os seus estatutos e forma de atuação mantiveram-se até meados dos anos 80, quando estes organismos passaram para a tutela da Secretaria de Estado da Cultura.


A Direção-Geral do Ensino Superior e das Belas-Artes foi criada em 1930, dependente do Ministério da Instrução Pública. O seu objetivo era a coordenação das universidades e do ensino, academias, sociedades científicas e literárias, escolas de belas artes e conservatórios, bem como museus, monumentos nacionais, teatros, bibliotecas e arquivos. Procediam igualmente à apreciação de trabalhos artísticos e na área da propriedade literária e artística.

Do acervo da Biblioteca do Património fazem parte monografias e publicações periódicas sobre a temática da arquitetura, urbanismo, património e história. Os fundos de menor dimensão dizem respeito às ciências sociais, heráldica, arqueologia, etc. Conta com cerca de 15.000 documentos.

 

 

MJS 

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