2025/06/05

Exposição Virtual: "Os Açores em Postais"

 

O arquipélago dos Açores é constituído por 9 ilha, divididas em 3 grupos: Grupo Ocidental (Corvo e Flores), Grupo Central (Faial, Graciosa, Pico, São Jorge e Terceira) e Grupo Oriental (Santa Maria e São Miguel), situados na zona nordeste do Oceano Atlântico sobre a Dorsal Média Atlântica.

Pensa-se que algumas ilhas já eram conhecidas desde o século XIV, mas oficialmente foi em 1431 que Gonçalo Velho chegou à Ilha de Santa Maria, prosseguindo o reconhecimento das outras ilhas. Cerca de 1432 Santa Maria começou a ser povoada por iniciativa do Infante D. Henrique. O sistema adotado foi o das capitanias. Em 1450, Diogo de Teive descobre as Flores e o Corvo. Dada a sua importância estratégica houve necessidade de construir zonas fortificadas por todo o arquipélago.

O clima dos Açores é temperado e ameno, com elevados níveis de humidade. As primeiras atividades económicas foram a produção de cereais e a criação de gado, seguidas pela produção de plantas tintureiras. No século XVII e XVIII apostou-se no cultivo do linho, das laranjas, do milho e da batata e deu-se inicio à emblemática atividade de caça de cetáceos.

No que respeita ao relevo, apresenta-se bastante acidentado, situando-se o ponto mais elevado na Ilha do Pico (2352 m de altitude). As Açores são ilhas de origem vulcânica, com expressão visível no Vale das Furnas na Ilha de S. Miguel e no Vulcão dos Capelinhos na Ilha do Faial. As condições climatéricas, bem como o isolamento e o relevo propiciaram o aparecimento de ecossistemas diversos.

Nesta exposição apresentam-se alguns postais de zonas turísticas do arquipélago, nomeadamente o traje tradicional e uma vista da freguesia da Capela na Ilha do Faial, o Parque Terra Nostra da Ilha de S. Miguel, uma das ruas principais e uma vista aérea de Angra do Heroísmo da Ilha Terceira, bem como uma imagem do da Ilha do Pico.


Postal

ME/ESDJC/193

Escola Secundária D. João de Castro

Postal a preto e branco de mulheres com capote, traje regional da Ilha do Faial (Açores), tendo em segundo plano a Ilha do Pico. No verso, é identificado o local tendo ainda o carimbo da "Escola Secundária D. João de Castro". Integra um conjunto de materiais audiovisuais da antiga Escola D. João de Castro, utilizados no contexto das atividades pedagógicas, nomeadamente nas disciplinas de História/Geografia.



Postal

ME/ESDJC/199

Escola Secundária D. João de Castro

Postal a preto e branco de um trecho do Parque Terra Nostra, na Ilha de S. Miguel (Açores). No rodapé do postal é identificado o local, a letras pretas sobre fundo branco, e a casa produtora, "Foto Toste", casa adquirida pelo fotógrafo Gilberto Nóbrega (1919-2003) na década de 1950. No verso tem o carimbo da "Escola Secundária D. João de Castro". Integra um conjunto de materiais audiovisuais da antiga Escola D. João de Castro, utilizados no contexto das atividades pedagógicas, nomeadamente nas disciplinas de História/Geografia.



Postal

ME/ESDJC/188

Escola Secundária D. João de Castro

Postal a preto e branco da Rua da República em Angra - Ilha Terceira (Açores), vendo-se as fachadas do edifício do lado esquerdo e o início da escadaria da Sé Catedral, do lado direito, provavelmente nos anos 40/50 do século XX. No verso, é identificado o local, tendo ainda o carimbo da "Escola Secundária D. João de Castro". Integra um conjunto de materiais audiovisuais da antiga Escola D. João de Castro, utilizados no contexto das atividades pedagógicas, nomeadamente nas disciplinas de História/Geografia.




Postal

ME/ESDJC/177

Escola Secundária D. João de Castro

Postal a preto e branco com vista aérea da cidade de Angra - Ilha Terceira (Açores). Em baixo, é identificada a denominação do postal e autoria da fotografia ("Foto-Lilaz", de Arnaldo Bettencourt, criada na década de 1940), a letras azuis sobre fundo branco. No verso, encontra-se o carimbo da "Escola Secundária D. João de Castro". Integra um conjunto de materiais audiovisuais da antiga Escola D. João de Castro, utilizados no contexto das atividades pedagógicas, nomeadamente nas disciplinas de História/Geografia.



Postal

ME/ESDJC/150

Escola Secundária D. João de Castro

Vista aérea da Ilha do Pico (Açores). No canto inferior direito existe a marca do fotógrafo Jovial, da casa Foto Jovial, situada na cidade da Horta e criada na década de 1940. No verso encontra-se o carimbo da "Escola Secundária D. João de Castro". Fotografia a preto e branco que integra um conjunto de materiais audiovisuais da antiga Escola D. João de Castro, utilizados no contexto das atividades pedagógicas, nomeadamente nas disciplinas de História/Geografia.



Postal

ME/ESDJC/141

Escola Secundária D. João de Castro

Fotografia a preto e branco de uma estrada na freguesia da Capela - ilha do Faial (Açores), onde é possível visualizar um autocarro. No canto inferior direito é identificado o fotógrafo Jovial, da casa Foto Jovial, situada na cidade da Horta e criada na década de 1940. No verso existe o carimbo da "Escola Secundária D. João de Castro". Integra um conjunto de materiais audiovisuais da antiga Escola D. João de Castro, utilizados no contexto das atividades pedagógicas, nomeadamente nas disciplinas de História/Geografia. Cor: Monocromática; Polaridade: Positivo; Tipo: Opaca; Orientação: Horizontal.


 MJS



2025/06/02

Educadores Portugueses dos séculos XIX e XX: Francisco José Cardoso Júnior (1884 - 1969)

 

(Fotografia do autor retirada da internet)


Francisco José Cardoso Júnior nasceu a 14 de junho de 1884 em Vila Nova de Gaia, filho de Francisco José Cardoso, fundador d’ A Federação Escolar. Concluiu a 4.ª classe em Tabuaço e frequentou a Escola Industrial Brotero e o Instituto Industrial do Porto. Em 1908 obteve o diploma na Escola Normal do Porto.

Iniciou a sua vida profissional como professor primário em diversas instituições: Escola Central, Reformatório de Caxias e Escola Industrial do Infante D. Henrique, da qual se tornou diretor até à década de 1930.

Durante o período da primeira república assumiu diversos cargos públicos no Conselho Superior de Instrução Pública, na comissão de reforma do ensino primário e normal, entre outros. A partir de 1909 deu continuidade ao trabalho do seu pai n’ A Federação Escolar.

Participou em várias iniciativas associativas no plano sindical e cultural. Fez conferências e publicou diversos artigos em periódicos como o Boletim da Legislação Escolar, Educação Nova, Educação Portuguesa ou a Escola Nova.

A sua obra pode ser dividida em várias categorias, composta maioritariamente por transcrições de discursos e coletâneas de artigos. A partir de 1913 fez várias reflexões sobre o ensino artístico e os trabalhos manuais, que permitiam a atividade criativa e a educação estética dos alunos.

Posteriormente, dedicou-se aos métodos de ensino, sobretudo no que respeitava à leitura. Era um apoiante do método de aprendizagem global. Seguiram-se artigos sobre educadores e pedagogos de renome, com especial destaque para José Augusto Coelho e Pestalozzi Cardoso Júnior. Publicou ainda outros artigos educativos sobre o ensino infantil e outro tipo de temáticas relacionadas com a educação, não esquecendo a autoria de diversos manuais escolares.

 

Fonte principal: Dicionário de educadores portugueses / dir. António Nóvoa. - Porto : ASA, 2003.


MJS

 

2025/05/29

Muitos Anos de Escolas – Volume I – Edifícios para o Ensino Infantil e Primário até 1941 – Capítulo X - Os Projetos-Tipo Regionalizados – Escolas Raúl Lino e Rogério de Azevedo (Parte III)

 


(No topo, imagem do alçado principal da Escola-Cantina Salazar, Santa Comba Dão, Viseu, projeto da autoria do arquiteto Rogério de Azevedo em 1938. Em baixo, imagem do estudo para a fachada da Escola Masculina de Santa Comba Dão, Viseu, da autoria dos arquitetos Baltazar de Castro e Rogério de Azevedo)


 

X – Os Projetos-Tipo Regionalizados – Escolas Raúl Lino e Rogério de Azevedo-Parte III

 

Os projetos para as ilhas da Madeira e Açores não chegaram a ser iniciados, apesar de se ter levado em consideração um estudo prévio.

De acordo com os dados disponíveis estima-se que tenham sido concluídos 32 edifícios Raúl Lino com um total de 71 salas de aula (3 tipo Algarve, 17 tipo Alentejo-Ribatejo e 12 tipo Estremadura) e 56 edifícios Rogério de Azevedo num total de 105 salas de aula (10 tipo Trás-os-Montes, 12 tipo Alto Minho, 2 tipo Minho (tijolo), 16 tipo Douro, 9 tipo Beira Alta e 8 tipo Beira Litoral).

A partir de 1936, Carneiro Pacheco passou a deter a pasta de Ministro da Educação Nacional e foram tomadas várias medidas que pretenderam transmitir os ideais do Estado Novo através das instituições escolares:

- Criação da Junta Nacional de Educação com deliberações sobre o ensino;

- Obrigatoriedade de livros únicos;

- Obrigatoriedade da existência de um crucifixo nas salas de aula;

- Criação da Organização Nacional da Mocidade Portuguesa;

- Criação da Obra das Mães para a Educação Nacional;

- Revisão do programa do ensino primário, reduzindo a escolaridade obrigatória para o 3.º ano;

- Criação de postos escolares nos meios rurais;

- Atribuição de novas funções às Câmaras Municipais que ficavam obrigadas a fornecer instalações para as escolas e postos escolares (comparticipado pelo Estado), obedecendo ao principio da separação dos sexos;

- Definição da gratuitidade do ensino só para quem atestasse ser pobre, com pagamento de propinas de acordo com a situação financeira de cada família.

Em 1938, o Engenheiro Duarte Pacheco retomou o cargo de Ministro das Obras Públicas. De acordo com as diretivas da Presidência Conselho, terminaram-se as escolas em fase de acabamento, mas não houve qualquer orçamento para a construção de novos edifícios. Os únicos casos excecionais eram as escolas dos agrupamentos de casas económicas.

A interdição de construção de novas escolas só veio a ser revogado em 1941, altura em que se definiu o Plano dos Centenários.

 

 

Fonte: BEJA, Filomena, et al. Muitos Anos de Escolas – Volume I – Edifícios para o Ensino Infantil e Primário até 1941. Lisboa, Ministério da Educação – Direção-Geral da Administração Escolar, 1990.


MJS


2025/05/26

Muitos Anos de Escolas – Volume I – Edifícios para o Ensino Infantil e Primário até 1941 – Capítulo X - Os Projetos-Tipo Regionalizados – Escolas Raúl Lino e Rogério de Azevedo (Parte II)

 


X – Os Projetos-Tipo Regionalizados – Escolas Raúl Lino e Rogério de Azevedo – Parte II

 

Rogério de Azevedo assegurou a criação dos projetos do Norte de Portugal, com a predominância da aplicação de granito e variantes de tijolo, xisto e outras pedras abundantes na zona. Dividiram-se em seis tipos regionais:


(Imagem de perspetiva e planta do Tipo de Escola Primária Minho- Tijolo- 1 sala)


- Minho (tijolo) – Soluções para 1 sala, 2 salas sobrepostas, 2 salas térreas, 3 e 4 salas;


(Imagem de perspetiva do Tipo de Escola Primária Alto Minho- 1 sala, 2 salas térreas e 2 salas sobrepostas)


- Alto Minho (cantaria de granito) – as mesmas soluções;


(Imagem de perspetiva do Tipo de Escola Primária Douro- 3 salas)


- Douro (cantaria de granito) – as mesmas soluções;


(Imagem de perspetiva do Tipo de Escola Primária Beira Alta- 1 sala)


- Beira Alta (cantaria de granito) – as mesmas soluções;


(Imagem de perspetiva do Tipo de Escola Primária Beira Litoral- 2 salas térreas)


- Beira Litoral (cantarias) – as mesmas soluções;


(Imagem de perspetiva do Tipo de Escola Primária Trás-os-Montes- 3 salas)


- Trás os Montes (xisto) – as mesmas soluções.

 

 

 

 

Fonte: BEJA, Filomena, et al. Muitos Anos de Escolas – Volume I – Edifícios para o Ensino Infantil e Primário até 1941. Lisboa, Ministério da Educação – Direção-Geral da Administração Escolar, 1990.


MJS


2025/05/22

Muitos Anos de Escolas – Volume I – Edifícios para o Ensino Infantil e Primário até 1941 – Capítulo X - Os Projetos-Tipo Regionalizados – Escolas Raúl Lino e Rogério de Azevedo (Parte I)

 

 

X – Os Projetos-Tipo Regionalizados – Escolas Raúl Lino e Rogério de Azevedo–Parte I

 

Em 1933 Guilherme Rebello de Andrade redigiu a Memória do Anteprojeto do Plano Geral de Tipos-Regionais de Escolas Primárias Oficiais a Construir em Série. Foram definidas 3 regras para a execução das plantas: a planta deveria facilitar ampliações futuras; deveria aproveitar todos os terrenos seja qual for a exposição ao Norte; e, igualmente, estandardizar os modelos de construção das escolas por grupos. Os projetos a apresentar deveriam ter em consideração as características da arquitetura regional, os materiais e as variações climáticas. As regiões climáticas em que o país se dividia eram:

A – Algarve;

B- Alentejo;

C – Estremadura;

D – Beira Litoral;

E – Beira Baixa, do Sul;

F – Beira Baixa, do Norte, Beira Alta e Minho;

G – Trás os Montes.

Em 1937 a Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais aprovou projetos para 44 edifícios de escolas primárias. Em Lisboa seriam executados por Raúl Lino (3 tipos regionais e 12 soluções) e no Porto, por Rogério de Azevedo (6 tipos regionais, 1 tipo rural e 32 soluções).

Raúl Lino foi responsável pelos projetos de Faro, Beja, Évora, Portalegre, Setúbal, Lisboa, Santarém e Leiria. Os aspetos de arquitetura regional agruparam-se em 3 tipos diferentes:

Algarve – soluções para 1, 2, 3 e 4 salas;


(Imagem de alçado e planta do Tipo de Escola Primária para o Algarve - 1 sala)

(Imagem de alçado do Tipo de Escola Primária para o Algarve - 2 salas)


(Imagem de alçado e planta do Tipo de Escola Primária para o Algarve - 2 salas)


Estremadura (cantaria) – as mesmas soluções;


(Imagem de alçado do Tipo de Escola Primária para Estremadura - Cantaria - 1 sala)


Alentejo e Ribatejo (tijolo) – as mesmas soluções.

 

(Imagem do alçado principal do Tipo de Escola Primária para o Alentejo e Ribatejo - Tijolo - 1 sala)


 

Fonte: BEJA, Filomena, et al. Muitos Anos de Escolas – Volume I – Edifícios para o Ensino Infantil e Primário até 1941. Lisboa, Ministério da Educação – Direção-Geral da Administração Escolar, 1990.


MJS


2025/05/19

Muitos Anos de Escolas – Volume I – Edifícios para o Ensino Infantil e Primário até 1941 – Capítulo IX - A Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais

 

(Imagem da fachada da Escola Central Infante D. Henrique em Angra do Heroísmo, Açores. Escola projetada pelo Arquiteto Jorge Segurado em 1933)


 

IX – A Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais

 

Criada a 30 de maio de 1929, a Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais incluía a Repartição Central, a Direção dos Edifícios Nacionais do Norte, a Direção dos Edifícios Nacionais do Sul e a Direção dos Monumentos Nacionais.


(Imagem dos desenhos da planta e do alçado lateral de uma carteira para dois alunos)


Estes serviços levaram a cabo a construção das Escolas Dr. Alfredo Magalhães (Ministro da Instrução), no distrito de Viana do Castelo, com um número variável de salas e traça dos edifícios. Estas escolas foram equipadas com mobiliário, mediante o subsídio do Fundo do Desemprego em 1936/37, cedido a várias Câmaras Municipais. Os desenhos das peças foram aprovados pela Direção dos Edifícios Nacionais do Norte.


(Imagem do desenho dos alçados da Escola de Proença-a-Nova, Projeto N.º 94 da autoria do Arquiteto Francisco dos Santos em 1932)


Em 1932 regulamentou-se a nova orientação dos Melhoramentos Urbanos com articulação entre o Ministério das Obras Públicas e o da Instrução. Entre 1930 e 1935 foram aprovados diversos projetos para escolas primárias (de vários autores e em diferentes correntes arquitetónicas), que nem sempre se concretizaram: Arquiteto Jorge Segurado (Liceu de Lamego, Escola Normal de Coimbra, Edifícios escolares em Estremoz, Pombal, Cascais, Escola Central de Angra do Heroísmo; Escolas do Bairro Social do Arco do Cego, Lisboa); Arquiteto Henriques Costa (Projeto para a escola de Vila Nova de Baronia – Alvito); Arquiteto Francisco dos Santos (Escola de Proença-a-Nova); Arquiteto Rebello de Andrade (Escola de Brejos de Azeitão, Setúbal).


(Imagem do desenho do alçado posterior do edifício da Escola-Cantina "José Rufino" em Alijó)


O investimento do governo foi insuficiente para a carência do país. Assim sendo, algumas famílias com recursos económicos mandavam construir escolas e outros fizeram doações, sob a égide do direito à educação. Neste último caso poderá referir-se a Escola-Cantina “José Rufino” em Alijó, inaugurada em 1934 com um projeto da autoria dos arquitetos Baltazar de Castro e Rogério de Azevedo.

 

 

Fonte: BEJA, Filomena, et al. Muitos Anos de Escolas – Volume I – Edifícios para o Ensino Infantil e Primário até 1941. Lisboa, Ministério da Educação – Direção-Geral da Administração Escolar, 1990.


MJS


2025/05/15

Peça do mês de maio/2025

 



Caixa de mudanças de quatro velocidades

 

Caixa de mudanças de quatro velocidades utilizada no Laboratório de Física para fins pedagógicos. A caixa de velocidades de um automóvel serve para desmultiplicar a rotação do motor para o diferencial ou diretamente para as rodas, por forma a transformar a potência do motor em força ou velocidade, dependendo da necessidade.

Está inventariado com o número ME/401250/572 e pertence ao espólio museológico da Escola Secundária D. Dinis.


MJS