VII – Dos
Edifícios às Escolas
1 - Obras
complementares; Arranjos Exteriores
2 - A sala
de Aula. Material Didático. Mobiliário
Um dos
requisitos básicos para a construção de uma escola era a existência de água
potável e esgotos. Em Portugal esta situação ocorria nos meios urbanos pelo que
foi necessário acrescer às despesas com as escolas a captação de água e um
sistema de esgotos.
Entre
outros trabalhos complementares que eram necessários incluía-se a terraplanagem
e a vedação dos logradouros. Estas vedações eram, geralmente, pequenos muros ou
cercas para os quais se elaborou um projeto de Vedação-tipo para edifícios escolares.
No Norte e Centro construíram-se “muros de suporte”.
No que
respeitava às salas de aula, as condições não eram as melhores, estando
sobrelotadas. Nas zonas mais frias teve de se recorrer à instalação de
salamandras para fazer face ao rigor dos meses de inverno.
O
material didático era escasso, fornecido pela DGEP (Ministério da Educação
Nacional) e muitas vezes chegava incompleto ou fazia parte de alguma doação.
O
mobiliário obedeceu a parâmetros mais rigorosos e a estudos anatómicos
realizados pelo médico Almiro do Vale. Em 1937 os modelos desenhados pelo
Engenheiro Almiro de Figueiredo foram aprovados.
Em
1943 foi feito um novo estudo para a elaboração de mobiliário escolar da
autoria do Arquiteto Silva Bessa. Já em 1963, o Engenheiro Macêdo Gonçalves
apresentou um estudo para uma nova linha de mobiliário que previa cadeiras e
mesas separadas.
Fonte: BEJA, Filomena, et al.
Muitos Anos de Escolas – Volume II –
Edifícios para o Ensino Infantil e Primário – Anos 40 – Anos 70. Lisboa,
Ministério da Educação – Departamento de Gestão de Recursos Educativos, 1996.
MJS



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