2011/12/29

"Portugal Maior" - Um Manual Escolar para o Ensino Técnico

A propósito de “Portugal Maior – Livro de Leituras para o Ensino Técnico Profissional”, organizado por Augusto Reis Góis e Antonino Henriques, com colaboração do Dr. Virgílio Couto, que integra o património bibliográfico à guarda desta Secretaria-Geral, tece este texto algumas breves notas e considerações sobre o surgimento e importância, em Portugal, do ensino técnico profissional.

Ler mais

2011/12/22

Bibliografia de autor: Fernando Pessoa - Recompilação bibliográfica SIBME

A presente bibliografia de autor destina-se a divulgar os documentos de/ou Fernando Pessoa presentes no Catálogo SIBME (Sistema Integrado de Bibliotecas do Ministério da Educação). Dando, assim, uma visão holística dos conteúdos existentes na referida base de dados sobre o autor em questão. (Ler mais)

2011/12/20

Os manuais escolares da Biblioteca Histórica

“Que prazer para a vida! O século das crianças apareceu.”

Com esta exclamação, escrita por volta de 1910, se inicia o Prólogo da Cartilha Moderna da autoria de Manuel Antunes Amor, um dos mais divulgados manuais dos inícios do século XX. (ler mais)

2011/12/19

Peça do mês de Dezembro


Carimbos didáticos
Conjunto de quatro carimbos didáticos, alusivos à temática do Natal, inventariados com o número ME/IAACF/232, pertencentes ao espólio museológico do extinto Instituto António Aurélio da Costa Ferreira, ref. 10. 057 da marca Timbres Studia. Fazem parte de uma coleção de vários carimbos temáticos.
Um carimbo é um instrumento elaborado em materiais diversos, como o metal, a madeira ou borracha, constituído por com letras, números ou desenhos. Podem ser utilizados para marcar ou datar documentos (carimbo numerador ou datador) ou para fins lúdicos, recreativos ou didáticos (carimbo didático).
A utilização dos carimbos de uma forma lúdica permite a repetição de tarefas pedagógicas e o incremento da coordenação motora. Este conjunto de quatro carimbos, subordinados ao tema do natal e da espera dos presentes, eram impressos numa superfície plana. Podiam não só ser coloridos pelos alunos, mas também exercitar o pensamento lógico e sequencial, através de uma atividade lúdica.
O Instituto António Aurélio da Costa Ferreira teve na origem da sua criação o Instituto Médico-Pedagógico, criado por António Aurélio da Costa Ferreira, Diretor da Casa Pia de Lisboa. Em 1929 foi integrado no Ministério da Instrução Pública, passando a ter a atual designação. A sua missão centrava-se na assistência aos serviços escolares. Em 1935 foi suspenso, tendo sido integrado na Direcção-Geral do Ensino Primário. Em 1941, integrado na Secretaria-Geral do Ministério da Educação Nacional, o IAACF adquiriu novas funções ao nível da seleção de crianças com problemas de aprendizagem e da preparação de técnicos de apoio e de ensino, promovendo estudos de investigação médico-pedagógica e de psiquiatria infantil. Em 1963, o Instituto foi integrado na Direcção-Geral do Ensino Superior e das Belas, e extinto em 1989.
António Aurélio da Costa Ferreira (1879-1922) licenciou-se em Filosofia pela Universidade de Coimbra, em 1894 e em Medicina, em 1905. Estagiou em várias capitais europeias e publicou diversos trabalhos científicos. Foi vereador republicano na CML de 1908 a 1911. Participou ativamente na vida política, sendo nomeado Ministro do Fomento, entre Junho de 1912 e Janeiro de 1913. A sua visão educativa apoiava-se no fomento de medidas de assistência médica e social às crianças desfavorecidas e com necessidades educativas especiais.
Em 1911 foi nomeado Diretor da Casa Pia de Lisboa, norteando o seu pensamento pelos teóricos Édouard Claparède (1873-1940), Alfred Binet (1857-1911), Ovide Decroly (1871-1932) e Maria Montessori (1870-1952). Costa Ferreira acreditava na escola como meio para formar um indivíduo completo, criando uma sociedade mais equilibrada. A integração social das crianças com problemas educativos foi um dos seus grandes objetivos.

2011/12/02

Programas escolares

Encontram-se em fase de tratamento documental um conjunto significativo de programas do ensino secundário da década de 60, 70 e 80 que, a seu modo, espelham o desenvolvimento da história da educação em múltiplas áreas do saber. Ver artigo completo